Na noite de S. João é costume virem a Braga grupos de gente nova de todas as aldeias do concelho e concelhos vizinhos, bem como dos bairros da cidade, para tocarem, cantarem, dançarem, comerem e divertirem-se. Anos mais tarde, essa “rusga” (grupo espontâneo de tocadores e dançadores populares, que se dirigem a uma festa ou romaria) começou a ensaiar para se apresentar publicamente noutras ocasiões, como cerimónias civis, festas doutras regiões ou festivais de folclore.
Os grupos folclóricos surgiram em Portugal no princípio do séc. XX, com a finalidade de não deixar esquecer as tradições musicais e coreográficas do povo, que já por essa altura começavam a entrar em declínio nos seus locais de origem, as aldeias. Vários promotores desse movimento propunham a formação, nas aldeias, de ranchos de camponeses, aos quais se incutia o brio de conservar e executar as suas próprias cantigas e danças. O movimento folclórico cresceu e hoje existem grupos folclóricos por todo o país, nas aldeias, vilas e cidades.
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